Encontra-se já em fase de desenvolvimento de obra, a nova estrutura da SCM de Braga, no qual a ENERQAI esteve envolvida em vários âmbitos dos seus serviços, nomeadamente na concessão do Sistema de Gestão Técnica Centralizada. Trata-se de um novo edifício com cerca de 8000m2 de área ocupada, distribuídos por 8 pisos, que irá acolher três valências nas áreas da saúde geriátrica e hospitalar.
O projeto foi desenvolvido por forma a dar cumprimento aos requisitos técnicos do SCE, constantes na Portaria nº 138-I/2021 de 1 de julho, nomeadamente a obtenção de um SGTC da classe B de eficiência, de acordo com a Norma EN 15232:2012 - “Energy performance of buildings – Impact of Building Automation, Controls and Building Management”.
Trata-se de um SGTC que tem por objetivos:
- Supervisionar e comandar de um ponto central os sistemas e equipamentos das diversas instalações técnicas previstas, desde as instalações elétricas de alimentação e iluminação, aos sistemas de climatização, central de produção de AQS, central de gases medicinais, elevadores, UPAC, etc… quais totalizam mais 800 pontos de comando e 1500 de monitorização;
- Proporcionar uma utilização mais eficiente do edifício ao nível dos consumos energéticos e do controlo dos vários sistemas técnicos, monitorizando os sistemas com consumo energético mais relevante e otimizando o funcionamento dos vários sistemas de acordo com a dinâmica do edifício.
- Identificar atempadamente avarias ou falhas nos vários sistemas técnicos, reduzindo assim a indisponibilidade parcial ou completa de alguns sistemas e incrementando a vida útil dos vários equipamentos.
O sistema integra uma estação central de comando, diversos bastidores que acolhem as estruturas técnicas do SGTC, nomeadamente os Controladores Diretos Digitais (DDC´s) e assumem a recolha e distribuição dos sinais de comando. A montante deste encontram-se todos os elementos de campo e equipamentos dos diversos sistemas, alguns dos quais estarão dotados de portas protocoladas que permitam a sua total integração.
Um projeto que teve um grau de complexidade elevado, não só pela sua dimensão, mas essencialmente pela necessidade de coordenação e criação de sinergias entre especialidades, por forma a salvaguardar, as necessidades do todo, mas também de cada um.
Sentimos, pois, que foi mais uma oportunidade de superação e crescimento do nosso trabalho enquanto equipa.